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sexta-feira, 23 de novembro de 2007

O náufrago

Um certo homem saiu em uma viagem de avião. Era um homem temente a Deus, e sabia que o Senhor o protegia.
Durante a viagem, quando sobrevoavam o mar, um dos motores falhou e o piloto teve de fazer um pouso forçado no oceano. Quase todos morreram, mas o homem conseguiu agarrar-se a alguma coisa que o conservasse em cima da água. Ficou boiando à deriva durante muito tempo até que chegou a uma ilha não habitada.

Ao chegar à praia, cansado, porém vivo, agradeceu ao Senhor por este livramento maravilhoso da morte. Ele conseguiu se alimentar de peixes e ervas. Conseguiu derrubar algumas árvores e com muito esforço construiu uma casinha para ele. Não era bem uma casa, mas um abrigo tosco, com paus e folhas. Porém significava proteção. Ele ficou todo satisfeito e mais uma vez agradeceu ao Senhor, porque agora podia dormir sem medo dos animais selvagens que talvez pudessem existir na ilha.

Um dia, ele estava pescando e quando terminou, havia apanhado muitos peixes. Assim, com comida abundante, estava satisfeito com o resultado da pesca. Porém, ao voltar-se na direção de sua casa, qual não foi sua decepção,ao ver sua casa toda incendiada.
Ele se sentou em uma pedra chorando e dizendo em prantos:
-Senhor! Como é que foi deixar acontecer isto comigo? O Senhor sabe que eu preciso muito desta casa e o Senhor deixou queimar todinha. O Senhor não tem compaixão de mim? Eu sempre faço minhas orações diárias.
E assim permaneceu o homem durante algumas horas, envolvido em sua revolta e dor.

Passado algum tempo, uma mão pousou no seu ombro e ele ouviu uma voz dizendo:

-Que bom encontrá-lo... você está bem?
Ele se virou para ver quem estava falando com ele, e qual não foi sua surpresa quando viu em sua frente um marinheiro acompanhado de uma equipe: -Vamos rapaz, nós viemos te buscar...

-Mas como é possível? Como souberam que eu estava aqui?

-Ora, amigo! Vimos os seus sinais de fumaça pedindo socorro.
O capitão ordenou que o navio parasse e nos mandou vir lhe buscar naquele barco ali adiante. O grupo entrou no barco e o homem foi para o navio que o levaria em segurança de volta para os seus familiares tão queridos.

A propósito, como anda a sua fé?



Selecionada por Nina (disponivel em http://www.mensagemevangelica.com.br/mensagensbiblicas/01_naufrago.html)

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Apenas um passo...

Não importa há quanto tempo você esteja andando para o Norte,
com apenas um passo você é capaz de andar para o Sul.
O que é preciso para dar uma volta de 180o na sua vida?
Apenas um passo.
Você está apenas um passo de uma dieta mais equilibrada,
a um passo de melhorar suas finanças pessoais,
a m passo de ter um relacionamento mais gratificante
Daqui a um minuto, seus piores problemas podem estar todos atrás de você,
ao invés de estarem na sua frente.
Com apenas um passo, o melhor dia da sua vida pode ainda estar por vir,
e não estar perdido em algum lugar do passado distante.
Num instante, todas as energias negativas na sua vida
podem ser redirecionadas para alguma coisa positiva.
Apenas um passo é necessário para romper a inércia,
e dar a sua vida o rumo que você realmente gostaria que ela tivesse.

autor desconhecido

selecionada por Nina
disponivel no site http://www.mensagensdecarinho.com.br/reflexoes/um_passo_apenas_611.html

Empurre a vaquinha

Um mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu fiel discípulo, quando avistou ao longe um sítio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita... Durante o percurso ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de aprendizado que temos, também com as pessoas que mal conhecemos.

Chegando ao sitio, constatou a pobreza do lugar: sem calçamento, casa de madeira, os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas... Então se aproximou do senhor, aparentemente o pai daquela família, e perguntou: "Neste lugar não há sinais de pontos de comércio e de trabalho. Como o senhor e a sua família sobrevivem aqui?" E o senhor calmamente respondeu: "Meu amigo, nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros alimentícios e a outra parte nós produzimos queijo e coalhada para o nosso consumo e assim vamos sobrevivendo."

O sábio agradeceu pela informação, contemplou o lugar por uns momentos, depois se despediu e foi embora. No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou: "Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali à frente e empurre-a, jogue-a lá embaixo." O jovem arregalou os olhos espantado e questionou o mestre sobre o fato de a vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família, mas, como percebeu o silêncio absoluto do seu mestre, foi cumprir a ordem. Assim, empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu morrer.

Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos, até que, um belo dia, ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar àquele mesmo lugar e contar tudo àquela família, pedir perdão e ajudá-los. E assim o fez. Quando se aproximava do local, avistou um sítio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou triste e desesperado, imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver. Apertou o passo e, chegando lá, foi logo recebido por um caseiro muito simpático e perguntou sobre a família que ali morava há uns quatro anos. O caseiro respondeu: "Continuam morando aqui." Espantado, o discípulo entrou correndo na casa e viu que era mesmo a família que visitara antes com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao senhor (o dono da vaquinha): "Como o senhor melhorou este sítio e está tão bem de vida?" E o senhor, entusiasmado, respondeu: "Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu. Daí em diante, tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que podíamos, assim alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora!"

(desconheço o autor)
selecionada por Nina
disponivel no site http://www.mensagensdecarinho.com.br/reflexoes/a_vaquinha_1755.html

Desiderata

Siga tranqüilamente entre a inquietude e a pressa, lembrando-se de que há sempre paz no silêncio. Tanto quanto possível sem humilhar-se, mantenha-se em harmonia com todos que o cercam.

Fale a sua verdade, clara e mansamente.

Escute a verdade dos outros, pois eles também têm a sua própria história.

Evite as pessoas agitadas e agressivas: elas afligem o nosso espírito.

Não se compare aos demais, olhando as pessoas como superiores ou inferiores a você: isso o tornaria superficial e amargo.

Viva intensamente os seus ideais e o que você já conseguiu realizar.

Mantenha o interesse no seu trabalho, por mais humilde que seja, ele é um verdadeiro tesouro na contínua mudança dos tempos.

Seja prudente em tudo o que fizer, porque o mundo está cheio de armadilhas. Mas não fique cego para o bem que sempre existe. Em toda parte, a vida está cheia de heroísmo.

Seja você mesmo. Sobretudo, não simule afeição e não transforme o amor numa brincadeira, pois, no meio de tanta aridez, ele é perene como a relva.

Aceite, com carinho, o conselho dos mais velhos e seja compreensivo com os impulsos inovadores da juventude.

Cultive a força do espírito e você estará preparado para enfrentar as surpresas da sorte adversa. Não se desespere com perigos imaginários: muitos temores têm sua origem no cansaço e na solidão.

Ao lado de uma sadia disciplina conserve, para consigo mesmo, uma imensa bondade. Você é filho do universo, irmão das estrelas e árvores, você merece estar aqui e, mesmo se você não pode perceber, a terra e o universo vão cumprindo o seu destino. Portanto, esteja em paz com Deus, qualquer que seja sua forma de concebê-lo. E sejam quais forem sua lida e suas aspirações, na barulhenta confusão da vida, conserve, no mais profundo do seu ser, a harmonia e a paz.

Com todos os enganos, penas e sonhos desfeitos, este é ainda um mundo maravilhoso.

Caminhe com cuidado, faça tudo para ser feliz e partilhe com os outros a sua felicidade.


(Desiderata - do Latim Desideratu: Aquilo que se deseja, aspiração.)

selecionado po Nina (disponivel no site http://www.mensagensdecarinho.com.br/reflexoes/desiderata_1680.html)

As Três Peneiras

Olavo foi transferido de projeto, logo no primeiro dia, para fazer
média com o novo chefe, saiu-se com esta:
- Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva.
Disseram que ele...

Nem chegou a terminar a frase, Juliano, o chefe, apartou:

- Espere um pouco, Olavo. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?

- Peneiras? Que peneiras, chefe?

- A primeira, Olavo, é a da VERDADE. Você tem certeza de que esse fato é absolutamente verdadeiro?
- Não. Não tenho, não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram.
Mas eu acho que...

E, novamente, Olavo é interrompido pelo chefe:
- Então sua historia já vazou a primeira peneira. Vamos então para segunda peneira que é a da BONDADE. O que você vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?

- Claro que não! Deus me livre, chefe - diz Olavo, assustado.

- Então, - continua o chefe - sua historia vazou a segunda peneira.

- Vamos ver a terceira peneira, que é a da NECESSIDADE. Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou mesmo passa-lo adiante?

- Não, chefe. Passando pelo crivo dessas peneiras, vi que não sobrou nada do que eu iria contar - fala Olavo, surpreendido.

- Pois é, Olavo, já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todos usassem essas peneiras? diz o chefe e continua:

- Da próxima vez em que surgir um boato por aí, submeta-o ao crivo destas três peneiras: VERDADE - BONDADE - NECESSIDADE, antes de obedecer ao impulso de passa-lo adiante, porque:

PESSOAS INTELIGENTES FALAM SOBRE IDÉIAS,
PESSOAS COMUNS FALAM SOBRE COISAS,
PESSOAS MEDÍOCRES FALAM SOBRE PESSOAS.

Autor Desconhecido

selecionado po Nina (disponivel no site http://www.otimismoemrede.com/astrespeneiras.html)

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Cenoura, ovo ou café

Uma filha se queixou a seu pai sobre sua vida e de como as coisas estavam tão difíceis para ela. Ela já não sabia mais o que fazer e queria desistir. Estava cansada de lutar e combater. Parecia que assim que um problema estava resolvido um outro surgia. Seu pai, um "chef", levou-a até a cozinha dele. Encheu três panelas com água e colocou cada uma delas em fogo alto. Logo as panelas começaram a ferver. Em uma ele colocou cenouras, em outra colocou ovos e, na última pó de café. Deixou que tudo fervesse, sem dizer uma palavra.
A filha deu um suspiro e esperou impacientemente, imaginando o que ele estaria fazendo. Cerca de vinte minutos depois, ele apagou as bocas de gás. Pescou as cenouras e as colocou em uma tigela. Retirou os ovos e os colocou em uma tigela. Então pegou o café com uma concha e o colocou em uma tigela.
Virando-se para ela, perguntou: Querida, o que você está vendo? Cenouras, ovos e café, ela respondeu. Ele a trouxe para mais perto e pediu-lhe para experimentar as cenouras. Ela obedeceu e notou que as cenouras estavam macias. Ele, então, pediu-lhe que pegasse um ovo e o quebrasse.
Ela obedeceu e depois de retirar a casca verificou que o ovo endurecera com a fervura. Finalmente, ele lhe pediu que tomasse um gole do café. Ela sorriu ao provar seu aroma delicioso.
Ela perguntou humildemente: "O que isto significa, pai?"
Ele explicou que cada um deles havia enfrentado a mesma adversidade, água fervendo, mas que cada um reagira de maneira diferente.
A cenoura entrara forte, firme e inflexível. Mas depois de ter sido submetida à água fervendo, ela amolecera e se tornara frágil.
Os ovos eram frágeis. Sua casca fina havia protegido o líquido interior. Mas depois de terem sido colocados na água fervendo, seu interior se tornou mais rígido.
O pó de café, contudo, era incomparável. Depois que fora colocado na água fervente, ele havia mudado a água.
"Qual deles é você?", ele perguntou a sua filha. "Quando a adversidade bate a sua porta, como você responde? Você é uma cenoura, um ovo ou um pó de café?"
Que possamos, fortalecidos no Senhor, viver com a perspectiva de que Nele e por Ele teremos condições de vivermos como agentes de transformação, e como verdadeiros adoradores do Seu Santo Nome.


autor: Oitava IPB de Londrina
http://www.devocionais.com.br/exibir.asp?arquivo=5733

Os lençóis amarelos

Era uma vez um jovem que se encontrava em um trem e mostrava-se muito ansioso, nervoso e caminhava de um lado para o outro. Então um senhor que já há algum tempo o observava disse-lhe:
- Rapaz, por que estás tão inquieto?

O rapaz respondeu:
- Não adianta contar-lhe pois não podes me ajudar.. E continuou ansioso, andando de um lado para o outro.

O senhor, mais uma vez tentou conversar com ele dizendo:
- Meu rapaz, conte-me o que está te angustiando tanto. Talvez eu possa te ajudar.

Então o jovem falou:
- Há muito tempo atrás deixei meu pai, minha casa e fui morar longe... Tentar uma vida independente, mas, agora resolvi voltar e então escrevi, pedindo para meu pai receber-me de volta e avisei-lhe que estaria nesse trem; Se ele concordasse com minha volta, pedi que amarrasse um lenço amarelo em um galho bem alto da árvore que fica na frente da casa. Agora, o que está me angustiando é que estou chegando e tenho receio de que não tenha nenhum lenço, então saberei que ele não me perdoou e assim, seguirei em viagem.

O senhor, então lhe falou:
- Fique tranqüilo que eu ficarei na janela e olharei pra você.

Quando se aproximou do lugar onde o rapaz morava, o senhor colocou-se na janela. Passando o trem, o rapaz perguntou:

- E então? Vês um lenço amarelo na árvore?

O homem respondeu:
- Não. Eu não vejo um lenço amarelo... mas, muitos lenços amarelos... um em cada galho da árvore!!!



Selecionada por Nina (disponivel em http://www.meusonho.trix.net/reflexoes/015.htm)

QUANDO DEUS SE CALA

A corrida dos Sapinhos

Era uma vez uma corrida de sapinhos.
Eles tinham que subir uma grande torre e,
atrás havia uma multidão,
muita gente que vibrava com eles.

- Começou a competição. A multidão dizia:

Não vão conseguir, não vão conseguir!!
Os sapinhos iam desistindo um a um,
menos um deles que continuava subindo.
- E a multidão continuava a aclamar:

Vocês não vão conseguir, vocês não vão conseguir,
E os sapinhos iam desistindo, menos um, que
subia tranquilo, sem esforços.
Ao final da competição, todos os sapinhos
desistiram, menos aquele.
Todos queriam saber o que aconteceu,
e quando foram perguntar ao sapinho
como ele conseguiu chegar até o fim,
descobriram que ele era SURDO.

Quando se quer fazer alguma coisa que precise de coragem
não devemos escutar as pessoas que falam:
"você não vai conseguir."

Seja surdo aos apelos negativos.

Selecionada por Nina (disponivel em http://www.meusonho.trix.net/reflexoes/018.htm)

O Caminhão novo

Um homem saiu de casa para admirar seu novíssimo caminhão.

Para sua surpresa, encontrou seu filho de cinco anos alegremente martelando a pintura brilhante.

O homem correu até a criança, tomou-lhe o martelo e martelou as mãos do pequeno menino como uma forma de castigo. Quando o pai se tranquilizou, levou a crianca ao hospital.

Embora o doutor desesperadamente tentasse poupar os ossos esmagados, ele teve que amputar os dedos das mãos do menino. Quando o menino acordou da cirurgia e viu o curativo, ele disse inocentemente:

- "Papai, eu sinto muito por seu caminhão".

Entao ele perguntou:

"Mas quando meus dedos voltarão a crescer?" O pai foi para casa e e nunca mais voltou, morreu por tanta dor na alma.

Pense nesta história e da próxima vez que você vir alguém derramar o leite sobre a mesa de jantar ou quando ouvir o bebê chorando insistentemente.

Pense primeiro antes de perder a paciência com alguém que te ama.

Caminhões podem ser consertados. Ossos quebrados e sentimentos feridos frequentemente não podem.

Nós, muito frequentemente, não reconhecemos a diferença entre a pessoa e o desempenho.

Pessoas cometem erros.
Mas as ações tomadas durante um acesso de raiva nos assombrará sempre...

Sejamos prudentes e conscientes!

(Não conheço o autor)
Selecionada por Nina (disponivel em http://www.meusonho.trix.net/reflexoes/128.htm)

Uma história de todos os dias

Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital.

Um deles, podia sentar-se na sua cama, durante uma hora, todas as tardes, para que os fluídos circulassem nos seus pulmões. A sua cama esta junto da única janela do quarto. O outro homem tinha que ficar sempre deitado de costas.

Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres e familias, das suas casas, dos seus empregos, onde tinham passado as férias... E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, ele passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto, todas as coisas que ele conseguia ver do lado de fora da janela. O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a actividade e cor do mundo do lado de fora da janela. A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem e uma ténue vista da silhueta da cidade podia ser vista no horizonte.

Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extradionário pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava a pitoresca cena. Um dia, o homem perto da janela, descreveu um desfile que ia a passar. Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, ele conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor retractava através de palavras bastante descritivas.

Dias e semanas passaram. Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida do homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia. Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo. Logo que lhe apareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca. Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto. Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora.
Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela... que dava, afinal, para uma parede de tijolo ! O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela.
A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede.
"Talvez ele quisesse apenas dar-lhe coragem..."

Jogue fora suas batatas

Um professor pediu aos alunos que levassem sacola com batatas para sala de aula.

Solicitou que separassem uma batata para cada pessoa que os magoara ou que de alguma forma os fizesse sofrer.

Então escreverem o nome da pessoa na batata e a colocassem dentro da sacola.
Eles começaram a pensar, e foram lembrando uma a uma....
Algumas sacolas ficaram muito pesadas.

A tarefa seguinte consistia em, durante uma semana, carregar consigo a sacola com as batatas para onde quer que fossem.

Com o tempo as batatas foram deteriorando.
Era um incômodo carregar a sacola o tempo todo e ainda sentir seu mau cheiro.

Além disso, a preocupação em não esquecê-la em algum lugar fazia com que deixassem de prestar atenção em outras coisas que eram importantes para eles.

E foi assim que os alunos entenderam a lição de que carregar mágoas é tão ruim quanto carregar batatas.
Quando damos importância aos problemas não resolvidos ou às promessas não cumpridas, nossos pensamentos enchem-se de mágoa, aumentando o stress e roubando nossa alegria.

Perdoar e deixar estes sentimentos irem embora é a única forma de trazer de volta a paz e a calma.

Vamos lá jogue suas batatas fora e sorria.


Selecionada por Nina (disponivel em http://www.viaki.com/home/pensamentos/batatas.php)

A Importância do Perdão

O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal para fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.

Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:


- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito aquilo comigo.

Desejo tudo de ruim para ele.

Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar:

- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.

O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado. Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:

- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.

O menino achou que seria uma brincadeira divertida e passou mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:

- Filho como está se sentindo agora?

- Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.

O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:

- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.

O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Zeca só conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então lhe diz ternamente:

- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você

O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos.

Cuidado com seus pensamentos, eles se transformam em palavras;

Cuidado com suas palavras, elas se transformam em ações;

Cuidado com suas ações, elas se transformam em hábitos;

Cuidado com seus hábitos, eles moldam o seu caráter;

Cuidado com seu caráter, ele controla o seu destino.


(Selecionada por Nina)

A Ratoeira

Um rato olhando pelo buraco na parede vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo em que tipo de comida poderia ter ali.
Ficou aterrorizado quando descobriu que era uma ratoeira.
Foi para o pátio da fazenda advertindo a todos:

"Tem uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa."
A galinha, que estava cacarejando e ciscando, levantou a cabeça e disse:
"Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que é um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda."
O rato foi até o porco e disse a ele:
"Tem uma ratoeira na casa, uma ratoeira."
"Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces."
O rato dirigiu-se então à vaca. Ela disse:
"O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!"
Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro.
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira pegou a cauda de uma cobra venenosa.
A cobra picou a mulher.
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja.
O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.
Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e muitas Pessoas vieram visitá-la.
Muita gente veio vê-la o fazendeiro então sacrificou a vaca para alimentar todo aquele povo.

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.

Escolhida por Nina (disponivel no site http://www.otimismoemrede.com/aratoeira.html)

O Homem e a Água

O rei queria casar sua filha com um homem sábio. Então ele fez um concurso em que o candidato tinha que dar uma grande demonstração de sabedoria.
Porém, aos candidatos foi dito somente, que venceria o concurso, aquele que levasse à princesa um presente que refletisse um desejo do próprio candidato.
Foi dito também que o escolhido teria o seu desejo realizado pelo próprio rei.
Os fidalgos se prepararam, pois a bela princesa era muito cortejada.
No dia da festa realizada para a ocasião, viu-se muitos presentes e entre eles alguns muito cobiçados. De todos, três chamaram mais atenção: O primeiro levou um pote de ouro e disse que o seu desejo era ter 10 vezes o peso da princesa em ouro. O rei então perguntou o porquê daquele desejo.
Este é para que não falte riqueza para sua filha majestade.
O segundo levou o mapa de suas terras e disse que seu desejo era ter todo o reino em suas mãos. E o rei perguntou-lhe o porque do desejo.
Quero ter todas as terras para dar muitos poderes a princesa majestade.
O terceiro entrou com um lindo e grande jarro bordado com fios de ouro, porém só continha água.
E todos riram.
Ele disse que o seu desejo era ser igual a água.
O rei não entendeu, mas, perguntou o motivo do desejo. E o jovem continuou.
Majestade, a água pode ser sólida, líquida, gasosa e se adapta a qualquer superfície.
Tem o maior poder de flexibilidade. E assim terei a condição ideal para me adaptar a qualquer circunstância que a vida requerer, para atender aos desejos da princesa:

No inverno, tomarei posse de todas as terras como o gelo do continente.
Teremos então muito poder.

Na primavera, serei líquido para garimpar nos córregos e rios as pepitas de ouro que guardam seus leitos.
Teremos então muita riqueza.

No verão, serei as nuvens que regarão as plantações, para alimentar os rebanhos e o nosso povo. Assim não faltará alimento no reino.

Todos ficaram em silêncio quando o rei perguntou.

E no outono? - No outono promoverei festas ao meu povo, mostrando-lhes com minha presença constante, que faço parte de suas vidas. É como a água, presente em todos os lugares e corpos. Nesta forma, teremos o reinado de maior comunhão com o povo e por isso, o mais próspero

Mas esse desejo eu não posso lhe conceder. Isto não é preciso meu rei, basta me conceder o que puder e desejar, que eu deverei me adaptar.

Todos então se curvaram diante daquele jovem, quando o rei o escolheu para desposar a princesa, reconhecendo, que embora tivesse pouco para dar naquele momento, teria muito a contribuir para o reino ao longo de sua vida.

Autor Desconhecido


(Selecionado por Nina)

A Impontualidade do amor

Você está sozinho.
Em frente a tevê, devora dois pacotes de Doritos enquanto espera o telefone tocar.

Bem que podia ser hoje, bem que podia ser agora, um amor novinho em folha.

Triiiiiiiiiiiimmm!

É sua mãe...

Quem mais poderia ser?
Amor nenhum faz chamadas por telepatia. Amor não atende com hora marcada.
Ele
pode chegar antes do esperado e encontrar você numa fase, sem disposição para relacionamentos sérios. Ele passa batido e você nem aí. Ou pode chegar tarde demais e encontrar você desiludido da vida, desconfiado, cheio de olheiras. O amor dá meia-volta, volver.
Por que o amor nunca chega na hora certa?
Agora, por exemplo... ... que você está de banho tomado e camisa jeans.
Agora
que você está empregado, lavou o carro e está com grana para um cinema.
Agora que você pintou o apartamento, ganhou um porta-retrato e começou a gostar de jazz. Agora que você está com o coração às moscas e morrendo de frio.
O amor aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina. Você passa uma festa inteira hipnotizado por alguém que nem lhe enxerga, e mal repara em outro alguém que só tem olhos pra você. Ou então fica arrasado porque não foi pra praia no final de semana. Toda a sua turma está lá, azarando-se uns aos Outros, sentindo-se um ET perdido na cidade grande, você busca refúgio uma locadora de vídeo, sem prever que ali mesmo, na locadora, irá encontrar a pessoa que dará sentido a sua vida.
O amor é que nem tesourinha de unhas, nunca está onde a gente pensa. O jeito é direcionar o radar para norte, sul, leste e oeste.
Seu amor pode estar no corredor de um supermercado, pode estar impaciente na fila de um banco, pode estar pechinchando numa livraria, pode estar cantarolando sozinho dentro de um carro.
Pode estar aqui mesmo, no computador, dando o maior mole.
O amor está em todos os lugares, você que não procura direito.

A primeira lição está dada: ... o amor é onipresente. Agora a segunda: ...
mas é imprevisível. Jamais espere ouvir "eu te amo" num jantar à luz de velas, no dia dos namorados. O amor odeia clichês.
Você vai ouvir "eu te amo" numa terça-feira, às quatro da tarde... depois de uma discussão e... as flores vão chegar no dia que você tirar carteira de motorista, depois de aprovado no teste de baliza. ...

Idealizar é sofrer !
Amar é surpreender !


(Martha Medeiros)

(Disponivel no site http://www.otimismoemrede.com/amor.html)

Deus não vai perguntar...

Deus não vai perguntar que tipo de carro você costumava dirigir, mas vai perguntar quantas pessoas que necessitavam de ajuda você transportou.

Deus não vai perguntar qual o tamanho da sua casa, mas vai perguntar quantas pessoas você abrigou nela.

Deus não vai fazer perguntas sobre as roupas do seu armário, mas vai perguntar quantas pessoas você ajudou a vestir.

Deus não vai perguntar o montante de seus bens materiais, mas vai perguntar em que medida eles ditaram sua vida.

Deus não vai perguntar qual foi o seu maior salário, mas vai perguntar se você comprometeu o seu caráter para obtê-lo.

Deus não vai perguntar quantas promoções você recebeu, mas vai perguntar de que forma você promoveu outros.

Deus não vai perguntar qual foi o título do cargo que você ocupava, mas vai perguntar se você desempenhou o seu trabalho com o melhor de suas habilidades.

Deus não vai perguntar quantos amigos você teve, mas vai perguntar para quantas pessoas você foi amigo.

Deus não vai perguntar o que você fez para proteger seus direitos, mas vai perguntar o que você fez para garantir os direitos dos outros.

Deus não vai perguntar em que bairro você morou, mas vai perguntar como você tratou seus vizinhos.

E eu me pergunto: que tipo de respostas terei para dar?

Você quer ser feliz por um instante? Vingue-se.
Você quer ser feliz para sempre? Perdoe!

Whit Criswell

(disponivel em http://www.otimismoemrede.com/deusnaovaiperguntar.html)

O Patinho Voador

O Que é .... o que é?

É especial está sempre presente, mas não é Deus.

Refresca o verão, mas não é sorvete.

Aquece o inverno, mas não é chocolate quente.

É sagrado, mas não é santo.

Te faz rir mesmo nos momentos mais difíceis, mas não é anedota do Pasquim.

Enxuga tuas lágrimas, mas não é lenço de papel.

Te escuta horas a fio, vai fundo, te desnuda a alma e não é psicólogo.

Brilha no teu céu e não é estrela; Ilumina o teu dia e não é sol.

Te aconselha, te orienta e não é guru.

Chega enchendo de alegria a passarela do teu coração, mas não é escola de samba.

Te faz festa e não é cachorrinho.

Quando aparece é sempre uma boa surpresa e não é presente

Adoça a tua vida e não é torta de morango, nem bomba de chocolate.

Vai contigo até a lua, mas não é o celular.

Te conta o horóscopo, te traz informações, te conecta com o mundo, e não é a internet.

Te fortalece e enche de vitalidade, mas não é vitamina.

Colore seus sonhos e não é caneta hidrocor.

Vê através de suas palavras e não é aparelho de raio X.

Descobre seus pensamentos e não é vidente.

Vibra incondicionalmente por você e não é torcida do Botafogo.

E aí descobriu a resposta da charada? Mais uma dica. Tem só cinco letrinhas.

É o AMIGO!

Nina ..... (disponivel no site http://www.felipex.com.br/amizade15.htm)

Deixe a raiva secar

Mariana ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas. No dia seguinte, Julia sua amiguinha, veio bem cedo convida-la para brincar.

Mariana não podia porque ia sair com sua mãe naquela manha. Julia, então, pediu a coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio.

Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme pôr aquele brinquedo tão especial.

Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão. Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada.

Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou: Esta vendo, mamãe, o que a Julia fez comigo?

Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão. Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Julia pedir explicações. Mas a mamãe, com muito carinho, ponderou:

- Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em sua roupa?

Ao chegar a sua casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou.

Você lembra do que a vovó falou? Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro. Depois ficava mais fácil limpar. Pois e, minha filha! Com a raiva e a mesma coisa.

Deixa a raiva secar primeiro. Depois fica bem mais fácil resolver tudo. Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu ir para a sala ver televisão.

Logo depois alguém tocou a campainha. Era Julia, toda sem graça, com um embrulho na mão. Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando:

- Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atras da gente?

Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei. Ai ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado.

Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você. Espero que você não fique com raiva de mim.

Não foi minha culpa.

Não tem problema, disse Mariana, minha raiva ja secou. E, tomando a sua coleguinha pela mão, levou-a para o quarto para contar historia do vestido novo que havia sujado de barro.

Selecionada por Nina (disponivel em http://www.otimismoemrede.com/deixearaivasecar.html)

Cachorrinho Manco

Diante de uma vitrine atrativa, um menino pergunta o preço dos filhotes 'a venda. "Entre 30 e 50 dólares", respondeu o dono da loja.

O menino puxou uns trocados do bolso e disse:


- "Eu só tenho 2,37 dólares, mas eu posso ver os filhotes?"

O dono da loja sorriu e chamou Lady, que veio correndo, seguida de cinco bolinhas de pelo. Um dos cachorrinhos vinha mais atrás, mancando de forma visível.

Imediatamente o menino apontou aquele cachorrinho e perguntou:
- "O que é que ha com ele?"
O dono da loja explicou que o veterinário tinha examinado e descoberto que ele tinha um problema na junta do quadril, sempre mancaria e andaria devagar.
O menino se animou e disse:
- "Esse é o cachorrinho que eu quero comprar!"

O dono da loja respondeu:
- "Não, você não vai querer comprar esse. Se você realmente quiser ficar com ele, eu lhe dou de presente."

O menino ficou transtornado e, olhando bem na cara do dono da loja, com o seu dedo apontado, disse:
- "Eu não quero que você o de para mim. Aquele cachorrinho vale tanto quanto qualquer um dos outros e eu vou pagar tudo. Na verdade, eu lhe dou 2,37 dólares agora e 50 centavos por mês, ate completar o preço total."

O dono da loja contestou:
- "Você não pode querer realmente comprar este cachorrinho. Ele nunca vai poder correr, pular e brincar com você e com os outros cachorrinhos."

Ai', o menino abaixou e puxou a perna esquerda da calca para cima, mostrando a sua perna com um aparelho para andar.

Olhou bem para o dono da loja e respondeu:
- "Bom, eu também não corro muito bem e o cachorrinho vai precisar de alguém que entenda isso."

Selecionada por Nina (disponivel em http://www.otimismoemrede.com/cachorrinhomanco.html)

Procura-se um Amigo

Não precisa ser homem, basta ser humano,

basta ter sentimentos, basta ter coração.

Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir.

Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaros,

de sol, de lua, de canto, dos ventos

e das canções da brisa.

Deve ter amor, um grande amor por alguém,

ou então sentir falta de não ter esse amor.

Deve amar o próximo e respeitar

a dor que os passantes levam consigo.

Deve guardar segredo sem se sacrificar.

Não é preciso que seja de primeira mão,

nem é imprescindível que seja de segunda mão.

Pode já ter sido enganado,

pois todos os amigos são enganados.

Não é preciso que seja puro, nem que seja de todo impuro,

mas não deve ser vulgar.

Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e,

no caso de assim não ser,

deve sentir o grande vazio que isso deixa.

Deve ter ressonâncias humanas,

seu principal objetivo deve ser o de ser amigo.

Deve sentir pena das pessoas tristes e

compreender o imenso vazio dos solitários.

Deve gostar de crianças e lamentar

os que não puderam nascer.

Que saiba conversar de coisas simples,

de orvalho, de grandes chuvas

e de recordações da infância.

Precisa-se de um amigo para não enlouquecer,

para contar o que se viu de belo e triste durante o dia,

dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade.

Deve gostar das ruas desertas, de poças de água

e dos caminhos molhados, de beira de estrada,

de mato depois da chuva,

de se deitar no capim.

Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver,

não porque a vida é bela,

mas porque já se tenha um amigo.

Precisa-se de um amigo para se parar de chorar.

Para não se viver debruçado no passado

em busca de memórias perdidas.

Que bata nos ombros sorrindo e chorando,

mas que nos chame de amigo,

para se ter consciência de que ainda se vive...

Nina (desconheço o autor) (disponivel em http://www

O pacote de Bolachas

Era uma vez uma moça que estava à espera de seu vôo,
na sala de embarque de um grande aeroporto.

Como ela deveria esperar por muitas horas,
resolveu comprar um livro para matar o tempo. Comprou,
também, um pacote de bolachas.


Sentou-se numa poltrona, na sala VIP do aeroporto, para que pudesse descansar e ler em paz. Ao seu lado sentou-se um homem.

Quando ela pegou a primeira bolacha, o homem também pegou uma. Ela se sentiu indignada, mas não disse nada.

Apenas pensou : "Mas que cara de pau ! Se eu estivesse mais disposta, lhe daria um soco no olho para que ele nunca mais esquecesse!!!"

A cada bolacha que ela pegava, o homem também pegava uma. Aquilo a deixava tão indignada que não conseguia nem reagir. Quando restava apenas uma bolacha, ela pensou:

"Ah. O que será que este abusado vai fazer agora?"
Então o homem dividiu a última bolacha ao meio, deixando a outra metade para ela.
Ah!!! Aquilo era demais !!! Ela estava bufando de raiva ! Então, ela pegou o seu livro e as suas coisas e se dirigiu ao local de embarque.

Quando ela se sentou, confortavelmente, numa poltrona já no interior do avião olhou dentro da bolsa para pegar uma caneta, e, para sua surpresa, o pacote de bolachas estava lá... ainda intacto, fechadinho !!!

Ela sentiu tanta vergonha! Só então ela percebeu que a errada era ela sempre tão distraída! Ela havia se esquecido que suas bolachas estavam guardadas, dentro da sua bolsa....

O homem havia dividido as bolachas dele sem se sentir indignado, nervoso ou revoltado, enquanto ela tinha ficado muito transtornada, pensando estar dividindo as dela com ele.

E já não havia mais tempo para se explicar... nem para pedir desculpas!

Quantas vezes, em nossa vida, nós é que estamos comendo as bolachas dos outros, e não temos a consciência disto?

Antes de concluir, observe melhor!

Talvez as coisas não sejam exatamente como você pensa!


Não pense o que não sabe sobre as pessoas.

Existem quatro coisas na vida que não se recuperam:


- a pedra, depois de atirada;
- a palavra, depois de proferida;
- a ocasião, depois de perdida;
- e o tempo, depois de passado".

Selecionada por Nina (disponivel em http://www.otimismoemrede.com/abolacha.html)

quinta-feira, 1 de novembro de 2007